Fúria primitiva (Monkey Man) entrega tudo e mais um pouco com cenas de ação a lá John Wick, em uma eletrizante busca de vingança, em seu primeiro trabalho como diretor  Dev Patel mostra competência para desenvolver a trama com suavidade e ritmo.

Dirigido, escrito e protagonizado por Dev Patel, com produção do diretor Jordan Peele, Monkey Man nos apresenta a história de Kid que ganha a vida nas favelas da Índia em lutas ilegais. Com um passado cheio de mistério e demônios Kid busca vingança contra a elite indiana e usando uma máscara de gorila ele luta noite após noite. Apesar de toda raiva reprimida o lutador tem um objetivo bem claro, que ao desenrolar da trama se entrelaça com a cultura indiana.

Fonte: Diamond Films

Em seu primeiro ato o roteiro de Dev Patel nos apresenta um jovem anônimo inconsequente que se infiltra no submundo da elite, envolto com diversas figuras do alto escalão da Índia, com um plano pouco pensado, Kid carrega apenas sua raiva e vontade de  vingança.  A história deixa claro a todo momento que apesar de sua busca por vingança Kid não é um assassino aposentado como John Wick, ele é apenas um “ninguém” que busca caçar seus demônios. A direção de arte é um dos destaques do filme, com um jogo de cores Fúria primitiva nos apresenta muito sangue e brutalidade, em uma receita digna de Quentin Tarantino, com destaque para a ambientação Dev Patel mostra todo glamour e horror da Índia. 

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Fonte: Diamond Films

Desde o começo nos é apresentado a história de Hanuman o Deus-macaco indiano, conhecido por seus feitos heroicos onde Patel claramente inspira seu personagem, destinado a mudar a história de seu país e buscar sua redenção em um mundo selvagem e cativante, lidando com a corrupção e um fanatismo religioso com a atuação celebre de Makarand Deshpande sobre o papel de Baba Shakti um líder religioso que controla todo o submundo da Índia, Fúria primitiva entrega lutas e críticas sociais com brutalidade pura.

Nota 8,5/10

By Gabriel Garcia

Um jornalista apaixonado por animes e esportes, que atravessaria Mordor só para ler mais um livro de ficção cientifica ou tomar sorvete.    

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