Texto redigido por: Bia F

Texto escrito por: Bia F

O filme É Assim Que Acaba, adaptação do livro homônimo que estreia dia 8 de agosto nos cinemas pela Sony Pictures, é uma criação extremamente fiel à sua obra original. Na história acompanhamos Lily Bloom, uma jovem que se apaixona por um neurocirurgião bem sucedido e que precisa lidar com algumas decisões e consequências desse relacionamento. Também acompanhamos flashbacks do passado de Lily e seu relacionamento com Atlas, um garoto que morava numa casa abandonada ao lado da sua e com quem criou um significativo laço. De certa forma, passado e presente se fundem na vida de Lily e ela se vê obrigada a tomar uma decisão que vai impactar e muito a vida dela.

Meu primeiro contato com a autora Colleen Hoover foi com esse livro há poucos meses, então tudo está bem fresco na memória. Como todas adaptações, existem diferenças, sejam adições ou remoções de momentos que existem nos livros, mas a essência da história está 100% presente. Para quem não leu o livro também é possível aproveitar em sua totalidade o filme, boa parte por escolhas narrativas que deixaram aqueles que foram leitores um pouco confusos no começo, mas que depois faz total sentido e que até dá um peso maior a obra para os que não tem familiaridade com ela.

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Uma coisa que me deixou bastante intrigada foi algumas mudanças bem grandes que fizeram no teaser e trailer, que nos leva a acreditar em algumas mudanças que seriam feitas no filme que não acontecem – para nosso alívio. Mas em contraponto, frases icônicas do livro foram usadas apenas no trailer, não tendo sido diretamente citadas no longa.

O elenco foi escolhido a dedo e é um dos pontos mais altos! Blake Lively como Lily trouxe todas as nuances que a personagem precisava, além de uma força e naturalidade que estão enraizadas na própria atriz. Me surpreendi com a veia cômica dela que aparece em diversos momentos do filme, trazendo uma leveza quase que necessária para a trama. Um ou outro momento achei que houve um pequeno exagero em timings de piada, mas é procurar pelo em ovo. Justin Baldoni, que faz Ryle e também dirige o longa me passou uma impressão bem forte de estar sempre em “segundo plano”, apesar de ser um personagem extremamente importante pra trama. Se foi uma decisão dele como diretor ou se foi algo que foi imposto, – e que pode ter sido motivo para esses casos que estão rolando nos bastidores de problemas entre ele e Blake/Colleen, que até agora não passa de especulação – isso não sabemos. A escolha da Isabela Ferrer como jovem Lily já tinha me encantado pela semelhança física, depois de ver o filme isso só intensificou pois ela está exatamente igual a versão adulta da Lily vivida por Blake. Brandon Sklenar como Atlas também foi excelente, fazendo todos suspirarem a cada cena que ele aparecia.

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Outro destaque do filme vai pra trilha sonora, que conta com Post Malone, Lana Del Rey, Lewis Capaldi e, claro, Taylor Swift com o hino do filme, My Tears Ricochet.

Um filme com um tema pesado, que de forma consciente traz esse assunto para reflexão de uma forma nua e crua – para quotar o termo usado pelos personagens – e garante produzir no expectador as mais diversas emoções.

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