Um dos melhores filmes deste ano.
O catálogo da Max continua se provando incrível com a nova adição de ‘Furiosa: Uma Saga Mad Max’, dirigido pelo visionário George Miller. Na trama, A jovem Furiosa cai nas mãos de uma grande horda de motoqueiros liderada pelo senhor da guerra Dementus. Varrendo Wasteland, eles encontram a Cidadela, presidida pelo Immortan Joe. Enquanto os dois tiranos lutam pelo domínio, Furiosa logo se vê em uma batalha ininterrupta para voltar para casa.
Estrelado por Anya Taylor-Joy e Chris Hemsworth a prequela de Mad Max, foi aclamada pela crítica especializada e arrecadou uma bilheteria global de U$ 172, 7 milhões.
Confira nossa resenha:
Com o George Miller é possível um raio cair duas vezes no mesmo lugar, mas isso não significa sorte, é habilidade. Em Furiosa, é possível sentir o peso e a alucinação do impacto em cada quadro. A tensão gerada pelo diretor persiste o filme todo. Embora siga o padrão estabelecido, o mais recente longa da série apresenta novidades e detalhes que enriquecem ainda mais Mad Max Estrada da Fúria. A trajetória de Furiosa tem reviravoltas e, apesar de sabermos o futuro da personagem, temos interesse e curiosidade em saber como tudo vai se encaixar.
Anya Taylor-Joy é bastante expressiva, tendo poucas palavras. Chris Hemsworth é teatral ao ponto, um vilão desprezível e engraçado. Seu timing cômico é ótimo. A construção do final não me pareceu “épico” o suficiente. Achei até anti climático, uma vez que é esperado uma progressão de perigos para a protagonista. A questão dramática é fraca, e não dá conta de sustentar a conclusão. O CGI, infelizmente, me tirou da imersão algumas vezes, não existiu harmonia com os efeitos práticos. Contudo, isso não anula a experiência do filme, já que Miller sabe vender o absurdo e um visual imponente.