Dungeon Meshi, uma das mais recentes animação japonesa da Netflix, está próximo de chegar ao fim de sua segunda metade, mas trouxe para um público um novo tipo de paixão: fantasia medieval.
A surpresa é um prato saboroso que se come quentinho
Dungeon Meshi é, originalmente, um manga seinen – isto é, para “adultos” – lançado no segundo semestre de 2023, no Japão e ilustrado por Ryoko Kui.
Contudo, graças ao sucesso, grande e rápido, foi garantido uma animação feita pelo estúdio Trigger, um dos mais badalados entre as produções e animações japonesas, que estreou no comecinho de 2024, no dia 4 da janeiro.
De lá, para cá, já foram 20 episódios, divididos em duas “partes”. A netflix, por algum motivo resolveu presentear o público com duas temporadas seguidas de comidas saborosas e masmorras sinistras.
O 21° episódio será lançado na próxima quinta (23) e, com ele, ficarão faltando apenas mais três para o encerramento dessa saga maravilhosa, de gastronomia, amizade, ação, dragões e diversão.
Lambendo os beiços com Dungeon Meshi
Para quem gosta de RPG, Dungeon Meshi é um achado! Você verá monstros famosos da franquia de Dungeon and Dragons, as classes de personagens, o conceito deles, além de uma, clara, e clássica aventura de exploração de masmorras na obra.
Já, para quem ama animações bem feitas, encontrará fluidez, belos e detalhados desenhos, além de uma coesão em sua história muito boa e agradável. Dungeon Meshi avança sua história como um jogo dos bons: pontos de conflito e desenvolvimento leve.
Portanto, você acompanhará Laios, um guerreiro que perdeu um membro de seu grupo, composto por Marcille, Chilchuck e Falin (além de alguns outros), em uma missão nas profundezas de uma masmorra incrível e, agora, deseja tentar sava-lo.
Entretanto, o ponto de virada dessa história é Senshi, um novo companheiro que entra para o grupo dando a eles – principalmente a Laios – uma nova perspectiva do que é desbravar e descobrir o que há nessa masmorra.
Spoilers de uma masmorra deliciosa
Se você é corajoso ou já assistiu a série, essa é a seção certa para você. Pois verá alguns informações da animação que, caso não seja nenhuma das duas coisas ditas anteriormente, ficaria bem chateando. Portanto, cuidado!
Você encontrará um cenário clássico de D&D ainda nas primeiras cenas de Dungeon Meshi. Entretanto, não é uma daquelas festividades em uma taverna. Na verdade, é um TPK (total party kill, o famoso, Geral Morrendo) em curso, durante uma batalha contra um dragão vermelho.
A luta está perdida, todos estão cansados, esfomeados e sua clériga – aquele personagem capaz de curar através de poderes divinos – já virou espetinho e é ai que tudo começa.
Dungeon Meshi apresenta criaturas clássicas de D&D, como Basiliscos, Cicatrizes e Dragões. Além disso, também cria novas monstros, como os insetos moedas, ou as armaduras vivas, controladas por moluscos, que talvez gostem de se reproduzir dentro delas.
Senshi é outro grande exemplo de Dungeons and Dragons que você poderá encontrar. Ele é um anão. O que atualmente, não quer dizer nada, mas ele é um anão clássico, daquelas edições antigas de D&D, ou seja, ele representa uma classe, uma profissão, como a classe de ladrão, de Chilchuck, ou a de feiticeira de Marcille.
A Masmorra deliciosa oferece uma grande exploração do que representa um RPG de fantasia medieval, adicionando toques da cultura japonesa e ideias brilhantes. Rapidamente, você está absorvido por ela.
Portanto, quer consumi-la, como Laios, que depois que conhece Senshi, não perde uma oportunidade de experimentar uma das criaturas que encontra lá dentro.
Foto destaque: Dungeon Meshi, uma das animações japonesas mais recentes da Netflix, aborda a fantasia medieval como nunca antes (Reprodução: divulgação/ Netflix)
Redator, bacharel em Comunicação, menos leitor, mais escritor. Assistir filmes e escrever sobre eles é um hobby com gostinho de paixão.