Assim que se faz um filme sobre multiverso

O vencedor do Oscar de melhor filme em 2023, quem diria um filme sobre multiverso venceria o maior prêmio da noite?, mas será que vale a pena?, vamos descobrir

Sinopse: Em Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, acompanhamos uma sobrecarregada imigrante chinesa, Evelyn Wang (Michelle Yeoh) que com sua lavanderia à beira do fracasso e seu casamento com o marido covarde em ruínas, ela luta para lidar com tudo, incluindo um relacionamento ruim com seu pai crítico e sua filha (Stephanie Hsu). E, como se não bastasse enfrentar a crise pessoal, Evelyn precisa se preparar para uma reunião desagradável com uma burocrata impessoal: Deirdre (Jamie Lee Curtis), a auditora da Receita Federal. No entanto, à medida que a agente severa perde a paciência, uma inexplicável fenda no multiverso se abre, e se torna uma possibilidade para a exploração reveladora de realidades paralelas. Evelyn parte rumo a uma aventura onde, sozinha, precisará salvar o mundo e impedir que uma entidade maligna destrua as finas e incontáveis ​​camadas do mundo invisível. Explorando outros universos e outras vidas que poderia ter vivido, as coisas se complicam ainda mais, quando ela fica presa nessa infinidade de possibilidades sem conseguir retornar para casa.

Eu vi uma vez uma entrevista do elenco de Tudo em todo lugar ao mesmo tempo exatamente: Jamie Lee Curtis, Michelle Yeoh e Stephanie Hsu que falam como esse filme não é nada já viu antes, fora a união da equipe e eu posso dizer que elas estão completamente certas.

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Os irmãos Daniel(Daniel Kwan e Daniel Scheinert) dão uma aula para Marvel de como se fazer um multiverso, com um orçamento de 14,3 milhões eles conseguem dar uma aula a Marvel com um orçamento muito maior de como fazer um Multiverso criativo, como um que as pessoas são pedras ou os com as mãos de salsicha sem precisar de muito e com uma edição Tik Tok que mesmo irritante as vezes, consegue te prender.

As atuações desse filme são brilhantes mais que merecido o Oscar de atriz para Michelle Yeoh, de atriz coadjuvante para Jamie Lee Curtis e de ator coadjuvante para o Ke Huy Quan todos brilham nesse filme, todos parecem estar se divertindo e mesmo assim principalmente a Michelle Yeoh consegue ser dramática e dar o peso necessário na hora do drama. Outro destaque é a Stephanie Hsu uma atriz que sou muito fã, ela brilha como todas as versões do Jobu, ela consegue entregar a parte dramática, a parte cômica e também a parte aterrorizadora da personagem, trazendo assim uma personagem brilhante.

As cenas de luta são muitas vezes cansativas, mesmo que os diretores saibam usar a câmera muito bem principalmente quando vai passando por cada multiverso, é muito legal ver nas primeira vezes, mas depois de muitas repetições acaba ficando chato, assim como a história que em muitos momentos acaba se alongando demais e tendo uma gordurinha de quinze minutos que poderia facilmente ser cortada.

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Tudo em todo lugar ao mesmo tempo é um dos filmes mais criativos a vencer o Oscar um filme divertido, filosófico sobre oque é a vida, sobre escolhas e como lidamos com ela e sobre desenvolvimento de familia e como podemos aceitar e lidar com as mudanças, fora o lindo desenvolvimento de mãe e filha, tudo isso dentro de uma história divertida, cheia de conceitos e que sabe dar explicações e subverter oque espera de uma história dessa, fora que é extremamente criativo no que faz.

Nota: 8.5/10

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