A volta do palhaço Art, agora no Natal

Eu gosto da forma com que a franquia de Terrifier se consolidou no mundo pop, como uma nova vertente do terror brutal e trazendo um personagem marcante como antagonista, então eu tinha certas expectativas para esse terceiro capítulo. A cena de abertura foi um destaque, teve uma boa construção de suspense, brincando com elementos do Natal, teve ousadia e ainda mexeu com um medo particular meu (ser atacado enquanto estou dormindo). Pena que logo depois, o filme já começa a trazer cenas de gore gratuitas, só pelo choque e sem muita relevância para a narrativa (e ainda com alguns efeitos nem tão bons, às vezes era nítido de que se tratava de algum boneco cenográfico).

O fio condutor da estória continua sendo a saga da Sienna, que eu considero uma boa protagonista e que talvez seja a parte mais interessante do filme (porque chega uma hora em que cansa ver o Art matando um monte de gente aleatória, por mais carisma que o personagem tenha). O problema é que o terceiro ato faz tudo desandar, o filme simplesmente não tem uma conclusão, deixando várias pontas soltas e me dando a impressão de que tudo não passou de um filler para o quarto longa. Também me incomoda o quão mal explicado é esse universo, na questão dos poderes e do lado sobrenatural, é tudo jogado na tela, sem mais nem menos.

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By Luiz Felipe

Olá, me chamo Luiz Felipe. Sou estudante de produção audiovisual e sempre acompanhei a sétima arte desde muito novo. Estarei usando esse espaço para compartilhar minhas opiniões sobre os filmes que assisti.

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