O mundo está ao contrário
Chegamos à segunda temporada de Superman e Lois, com foco no Mundo Bizarro e na introdução do personagem Bizarro. Mas será que a série mantém a qualidade? Vamos descobrir.
Análise:
Uma das grandes forças de Superman e Lois continua sendo a relação familiar dos Kent. Tyler Hoechlin e Elizabeth Tulloch seguem entregando performances sólidas como Superman/Clark Kent e Lois Lane. Há uma química convincente entre eles, e você realmente acredita que são um casal com uma família unida, algo que dá alma à série.
Nesta temporada, os arcos familiares ganham ainda mais profundidade. Apesar disso, o núcleo adolescente envolvendo Jordan (Alex Garfin) e Jonathan (Jordan Elsass) continua sendo um ponto fraco. A relação de Jordan com Sarah permanece irritante e pouco interessante. No entanto, a introdução de Natalie (Tayler Buck) traz um novo dinamismo e uma perspectiva fresca para as interações familiares.
No núcleo adulto, o destaque vai para a família Lane. Lois, sua irmã Lucy Lane (interpretada por Jenna Dewan, retornando de Supergirl) e o pai delas, Sam Lane (Dylan Walsh), apresentam uma dinâmica interessante, entrelaçada com os conflitos do D.O.D. Ian Bohen, como o antagonista do Superman dentro dessa subtrama, entrega um desempenho funcional, embora seu personagem siga o clichê do “opositor burocrático”.
O destaque da temporada, o Mundo Bizarro, é bem desenvolvido. Apesar de o episódio ambientado nesse universo não ter o mesmo impacto que o episódio flashback da temporada anterior, ele ainda oferece camadas intrigantes à narrativa e expande a mitologia da série.
Conclusão:
A segunda temporada de Superman e Lois aprofunda os personagens e entrega uma história envolvente. Mesmo com uma vilã clichê e alguns pontos previsíveis, a série mantém seu brilho. Sua força reside nas relações familiares e no equilíbrio entre os dramas humanos e os conflitos heroicos. Uma temporada que consegue agradar, consolidando Superman e Lois como uma das melhores séries do Arrowverse.
