SALAMANDRA, filme de estreia de Alex Carvalho, conta em seu elenco com uma das maiores atrizes francesas contemporâneas, Marina Foïs; e o talento devastador do brasileiro Maicon Rodrigues.

O que vale você entrar numa relação sendo que não podemos nem mesmo cuidar de nós. Esse é um dos maiores questionamentos que a humanidade têm em relação a relacionamentos. O nosso bem estar precisam sempre estar, ao menos, saúdavel, mesmo que o seu parceiro(a), pode lhe puxar pra cima, com isso sua energia, seja qualquer uma que for, é capaz de segurar a barra. Salamandra, novo filme de drama nacional com colaboração com França, Alemanha, Bélgica, do cineastra Alex Carvalho, que escreve, dirige e produz a produção que, segundo pesquisas, é uma adaptação de um romance “La Salamandre, de Jean-Christophe Rufin.

Depois de passar anos cuidando do pai, Catherine se sente sufocada pelo contraste entre seus sentimentos e a sua realidade. Ela foge para o Brasil esperando se reconectar com sua irmã. Finalmente, mais livre, mas ainda incapaz de superar sua ansiedade, ela entra numa relação com um belo jovem.

A princípio, o filme elabora muito bem a vida e a relação, fora a ambientação, alguns cenários bem elaborados e, como a direção de arte, e a fotografia, conseguem trazer e oferecer sempre ótimos elementos primordias nesse sentido.

O tipo de argumentação que o diretor traz aqui é criar e oferecer críticas sociais, até por quê é uma história em que um brasileiro se apaixona por uma francesa, e o filme, em certos momentos estava contando muito bem essa historia. Afinal, Gil(Maicon Rodrigues), têm seus costume, sua vida, seu jeito de falar e pensar, e suas características em relação a moça Catarine(Marina Foïs) é totalmente diferente, não que isso podesse impossibilitar alguma coisa nesse sentido, mas, a rodagem do filme vai tendo certos conflitos, como por exemplo em como outras pessoas, e até posso citar como esse choque de duas cultura é embalado aqui a, por exemplo, um preconceito, uma xenofobia, tanto por parte do rapaz, que no caso é o puro RACISMO, e da moça é sempre vista de uma forma mais diferente aos olhares dos que conhecem Gil.

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Eu gostaria de dizer que o filme têm muitas qualidades, como as próprias atuações, principalmente a química que os dois têm um ao outro. A trilha sonora é sempre muito bem feita, embora, após terminar de ver o longa, eu realmente não me lembro da trilha, mas o uso de uma sensação que causa desconforto, principalmente em como Jam da Silva, que é o compositor da trilha traz aqui de uma forma memorável. Existe aqui, claro, um uso interessante do melodrama para aproximar o público de demais subtemas como o quão você pode ir para ir a fundo num relacionamento. Só que existe um problema aí. O diretor traz o melodrama, quase uma melancolia, mas tudo isso é afastado por uma certa confusão que o próprio diretor não conseguiu elaborar bem.

O filme têm ideias ótimas, mas certas execuções não deram certo. Salamandra é um filme sensível e tocante que nos convida a uma profunda jornada de autoconhecimento. Com atuações impecáveis, uma direção segura e uma história envolvente, o filme é um convite para refletir sobre a vida e as escolhas que fazemos, mas o filme têm seus problemas, como a edição, a própria execução de certas ideias, e uma má condução no ato final. Mas ainda assim, é um filme interessante!

Avaliação: 2.5 de 5.

By João Vitor

Resenhista, escritor, roteirista amador e apaixonado por cinema. Produzo conteúdos sobre entretimento e cultura pop desde 2019, e gosto de ler, assistir filmes antigos e fazer vídeos sobre cinema e séries de tv.

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