A vida é um horror

Chegou ao Max o primeiro filme original do streaming, produzido por M. Night Shyamalan e protagonizado por Dylan O’Brien. Mas será que o filme é bom? Vamos descobrir.

Sinopse: Uma menina de oito anos desaparece misteriosamente, e uma série de mortes e desaparecimentos passados começa a se conectar, alterando para sempre a história de uma família disfuncional.

Horrores do Caddo Lake sabe o que quer ser, trazendo uma narrativa que mistura diversas linhas do tempo e paralelos, criando tramas e pontos em que você pensa: “Ok, para onde estamos indo?”

Dylan O’Brien, como sempre, se destaca. Ele traz camadas ao personagem que, há pouco tempo, perdeu a mãe, e você consegue ver como essa perda o afeta, assim como tudo ao seu redor, principalmente com o mistério envolvendo a morte dela.

Outro destaque é a família Bennett/Lang. É muito interessante ver os contrapontos entre os protagonistas e como o roteiro consegue amarrar cada lado. No entanto, ao longo do filme, principalmente no terceiro ato, isso acaba se perdendo.

O roteiro do filme tenta ser extremamente inteligente, digno de Shyamalan, mas acaba se enrolando em tanta bagunça, assim como a direção, que tenta inovar demais e, no fim, se perde nas próprias invenções.

Horrores do Caddo Lake é um filme que sabe criar tensão e intriga durante seus dois primeiros atos, mas que, infelizmente, se perde e se embola em si mesmo em um terceiro ato confuso, que te deixa sem entender.

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Nota: 5/10

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