O remake, também chamado de live action de “O Rei Leão”, lançado em 2019, teve uma recepção divisa, porém é um grande sucesso de bilheteria sendo a 10° maior da história. Uma continuação já era garantida, o que pegou todos de surpresa foi a escolha de uma prequel do Mufasa.
A direção de Barry Jenkins, se esforça nos planos e nos movimentos para encontrar elementos de musicais e fantasias em uma foto que tenta ser realista. Ele compreende as limitações da própria história previsível, que é uma adaptação diferente, mas não é original, e compensa com o seu estilo. Há um cuidado especial no início, em apresentar os personagens e preparar o conflito com ritmo. Quando as responsabilidades se impõem, as coisas mudam e o filme é submetido a uma checklist que explica tudo até o que não era necessário para estabelecer uma conexão com “O Rei Leão”. A participação de Timão e Pumba é divertida, mas toda vez que aparecem interrompem e pausam a história, prejudicando o ritmo que naquele momento já estava sem fôlego.
Apesar de considerar a virada de Taka para Scar clichê e ridícula, gostei da construção, e de acompanhar as mudanças que a relação entre ele e Mufasa passam. Esses leões filhotes me fizeram chorar. As expressões dos animais evoluíram, assim como os números musicais, que tem um pouco mais de magia. As canções originais são decentes. Busquei fofoca sobre leões, e uma jornada da Disney, saio contente.
NOTA: 6/10