Jovens, celulares e… mortes?

Para quem leu a premissa desse filme, ela pode ser muito interessante, assim como foi para mim. Mas conforme eu estava assistindo, percebi o quanto ela estava demorando para ser executada. Os primeiros 20 minutos servem como uma longa apresentação dos personagens e foi difícil me simpatizar por algum deles, minha irritação já começou logo aí. Achei eles bobos demais, caricatos, superficiais… por mais que eu entenda que tenha o fator cômico envolvido e pode ter sido algo propositalmente pensado para ser assim. Mas meu ponto é que eu acho difícil acompanhar um filme, quando você não consegue gostar de nenhum personagem. Para superar isso, a estória tem que ser muita boa, mas não foi o caso.

Para não ser injusto com o filme, tem sim, momentos interessantes envolvendo thriller e um pouco de whodunit (o clássico “quem matou?”). Mas ainda assim, não demora para o marasmo voltar, já que volta e meia as personagens se perdiam em briguinhas internas e detalhes sobre suas vidas que são totalmente descartáveis (mais uma vez, entendo que tem humor envolvido, mas não funcionou, pra mim). Para piorar, o plot twist do final não foi capaz de me fazer esboçar qualquer reação ou, pelo menos, melhorar um pouco a minha experiência. Mas enfim, quem gosta do filme é quem sai ganhando e, nesse caso, eu perdi feio.

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By Luiz Felipe

Olá, me chamo Luiz Felipe. Sou estudante de produção audiovisual e sempre acompanhei a sétima arte desde muito novo. Estarei usando esse espaço para compartilhar minhas opiniões sobre os filmes que assisti.

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