MCU perdido em sua linha do tempo?

Sinopse: “A temporada começa após a chocante conclusão dos episódios originais, quando Loki se vê em uma batalha pela alma da TVA. Junto de uma equipe, o Deus da Trapaça irá navegar em um multiverso cada vez mais em expansão e perigoso em busca de Sylvie e a verdade do que significa possuir livre arbítrio e propósito glorioso.”

A segunda temporada de Loki chegou ao fim e mostrou que a Marvel está dando voltas em si. Diferente da primeira temporada, este segundo ano da série do Deus da Trapaça não termina com um gancho para uma futura terceira temporada, mas deixa em aberto o que a Marvel fará com a TVA, Kang e multiverso.

Apesar de boas atuações e grande carisma do elenco, Loki se perde em sua própria narrativa. Neste ponto, é inegável dizer que o personagem funciona por causa do excelente Tom Hiddleston, mas o que sobra além do carisma do ator? A série dá voltas e voltas para chegar no mesmo ponto de partida e desperdiça o talento de seus coadjuvantes. Mobius e Sylvie não tem o aproveitamento como no primeiro ano e a busca pelo “propósito glorioso” é uma conclusão controversa para um dos personagens mais queridos do MCU.

Com exceção do arco do protagonista, todos os coadjuvantes vem e vão sem ter muito a dizer. O arco da temporada se encerra com mais dúvidas do que a Marvel quer para seu futuro tanto na Disney+ quanto no cinema. Os arcos que ficam em aberto, como da Juíza e Aquele Que Permanece, são incógnitas de quanto ou se terá uma resolução.

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É hora de diminuir as ramificações das linhas temporais e trabalhar com a narrativa principal. O multiverso Marvel está confuso, este segundo ano de Loki aparentemente não interfere na ‘Saga do Multiverso’ e por fim, parece mais um produto que não sabe o rumo que o MCU quer ter pós ‘Vingadores: Ultimato’.

Não creio em um terceiro ano da série e nem que seja a última vez que veremos Loki, mas o arco está “finalizado” e finalmente o Deus da Trapaça pode descansar. Afinal, já são 12 anos de história do personagem no MCU.

By Matheus Gomes

Gaúcho, vive em Buenos Aires (ARG) e amante da sétima arte desde pequeno. Produtor audiovisual independente na GAMA12 Produções, esteve no Festival de Cannes 2019 com o projeto "3 dias em Cannes" e foi assistente de produção de obra teatral na Argentina.

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