A destruição de uma trilogia perfeita
Este ano chegou aos cinemas Kung Fu Panda 4, o novo filme da franquia Kung Fu Panda, que promete trazer uma nova vertente para a história. Mas será que essa nova abordagem é boa? Vamos descobrir.
Sinopse: Depois de três aventuras arriscando sua vida para derrotar os mais poderosos vilões, Po, o Grande Dragão Guerreiro (Jack Black), é escolhido para se tornar o Líder Espiritual do Vale da Paz. A escolha em si já é problemática, pois coloca o mestre de kung fu mais improvável do mundo em uma posição de enorme responsabilidade. Além disso, ele precisa encontrar e treinar um novo Dragão Guerreiro antes de assumir o cargo honrado. A candidata mais adequada parece ser Zhen (Awkwafina), uma raposa habilidosa, mas que não gosta muito da ideia de ser treinada. Como se os desafios já não fossem suficientes, Camaleoa (Viola Davis), uma feiticeira perversa, tenta ressuscitar todos os vilões que Po já derrotou no reino espiritual. Po precisará usar toda sua sabedoria e habilidades para enfrentar essa nova ameaça, contando com a ajuda dos Cinco Furiosos e de seus amigos para proteger o Vale da Paz e garantir que a nova geração de guerreiros esteja preparada para qualquer desafio.
Kung Fu Panda 4 é o típico filme caça-níquel, com uma história que não faz sentido e não traz evolução para nenhum dos personagens. No final, ele não entrega nada de significativo e se resume a uma trama vazia.
Quando se trata das dublagens, mesmo com nomes como Jack Black e Viola Davis, a atuação de Awkwafina se destaca de forma negativa, com uma voz que não combina e acaba se perdendo. O mesmo ocorre com a versão brasileira, que conta com muitos “star talents”, o que compromete a qualidade da atuação. Apesar disso, Lúcio Mauro Filho ainda se destaca na dublagem de Po.
O filme, além de se perder na história, falha nas cenas de luta, que são fracas e não chegam nem perto da qualidade dos filmes anteriores da franquia.
No fim, Kung Fu Panda 4 é apenas um caça-níquel da DreamWorks, facilmente esquecível.
Nota: 3/10