Ponto de quem gostou do episódio.

Até agora, o quarto episódio da série House Of The Dragon foi o mais bem avaliado no IMBD, obtendo uma nota de 9.7 e dando início a Dança dos Dragões. Ao lado do “O Senhor dos Mares” ( Temp 1 Eps 8), é um dos episódios mais emocionantes, com a tensão sendo cada vez maior e aflitiva.

Esse texto contém spoilers do episódio.

O roteiro reforça a importância do que já foi compreendido anteriormente. Daemon continua a ter alucinações em Harrenhal, enfrentando seus erros que influenciaram o ponto atual da história. As pirações foram mais interessantes, o problema é que se estendeu. A trama tá caminhando, tentando se resolver, mas esses pequenos arcos estão impedindo. O da Alicent está semelhante, já havia ficado claro que ela preferiu acreditar que os desejos de Viserys I morreram junto dele. A série pelo menos aproveita esses momentos de “encher linguiça” e adiciona elementos relevantes. Ampliou a história do castelo de Harrenhal, para aqueles que não leram os livros, mostrou a hipocrisia da Rainha Mãe ao tomar o mais famoso chá de Westeros para evitar qualquer suspeita de um filho do Cole. Para quem não se lembra, essa mesma situação Rhaenyra também passou e isso foi um dos motivos para a ruptura da amizade delas.

Rhaenyra compreende que não é possível evitar a guerra, precisa jogar o jogo do trono ou será morta. A primeira ação que toma é enviar Rhaenys e Meleys para a guerra. Uma batalha cativante! A tensão foi bem criada, a montagem faz um paralelo entre os dois lados se preparando para o confronto, enquanto a trilha vai alimentando o caos e acelerando o meu coração. Os dragões se arranhando, mordendo, muito fogo, o sangue deles jorrando e fervendo quem tava embaixo… Foi uma ótima dança. Cumpriu o seu papel, causou impacto na tela e nos personagens. Uma coisa me incomodou. Vhagar é importante, gigante e barulhenta. Como Meleys foi surpreendida com aquele ataque? Senti a intenção da direção de Alan Taylor de realizar um Jumpscare para chocar, não me agradou. O CGI não me levou para o vale da estranheza.

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Cole acorda e percebe que dragão contra dragão só causará um rastro de morte. Sua tática e a força que reuniu não foram úteis, já que expuseram seu rei a grande perigo, enquanto Aemond se sentia satisfeito. A complexidade dos personagens é o que me mantém engajado nesse universo. Ao término, a despedida da Rainha Que Nunca Foi me tocou profundamente, a troca de olhares com Meleys estabeleceu uma conexão profunda em pouco tempo.

Nota: 8/10

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