Um doce conto infantil

Chegou ao Max o novo filme de Carlos Saldanha, renomado diretor brasileiro conhecido por Rio e Touro Ferdinando. Desta vez, ele nos apresenta uma obra infantil em live action protagonizada por Zachary Levi. Mas será que o filme cumpre seu papel? Vamos descobrir.

Sinopse: Adaptado do romance infantil de Crockett Johnson (1955), Harold e o Lápis Mágico conta a história de Harold (Zachary Levi), um menino de 4 anos que cria um mundo mágico usando apenas duas coisas muito preciosas: sua imaginação e um lápis roxo! Dentro de seu livro, Harold pode dar vida a qualquer coisa simplesmente desenhando com o lápis mágico. No entanto, ao crescer e começar a desenhar fora das páginas do livro, ele descobre que o mundo real é mais complexo do que imaginava. Além disso, o lápis mágico pode desencadear travessuras hilárias, muitas vezes fora de seu controle. Quando o poder da imaginação ilimitada cai em mãos erradas, Harold e seus amigos precisarão usar toda a criatividade para salvar o mundo real e o próprio universo de Harold.

Desde os primeiros minutos, fica claro que o filme não pretende reinventar a roda. Ele segue todas as batidas clássicas de uma história infantil e, em muitos momentos, sua criatividade remete a obras recentes como Amigos Imaginários de John Krasinski.

Zachary Levi entrega uma performance no modo automático, muito parecida com seu papel em Shazam: brincalhão e sonhador, sendo praticamente ele mesmo. Zoey Deschanel e Benjamin Bottani também não se destacam, assumindo papéis que funcionam mais como alívios cômicos do que como personagens memoráveis.

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O ponto alto do filme está na construção de seu mundo, especialmente o conceito do lápis mágico que coloca a imaginação no centro de tudo. Há momentos genuinamente criativos e encantadores, principalmente para o público infantil, que certamente se maravilhará com o universo criado.

Mas, sabe de uma coisa? Nada disso realmente importa. Mesmo sendo simples e longe de inovador, o filme consegue arrancar sorrisos e deixar o espectador com uma sensação de leveza. E, quando chega ao fim, há uma certa tristeza por se despedir desse doce conto que, apesar de sua simplicidade, conquista.

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