Algo que me chamou muito a atenção nesse novo filme do Garfield (The Garfield Movie,2024) é como a direção de Mark Dindal ( dos ótimos A Nova Onda do Imperador,2000; O Galinho Chicken Littler,2005) por saber em como deve ser feito um filme de Garfield. Particularmente, eu curto o live-action, lançado em 2004, dirigido por Peter Hewitt, apesar que a sequência Garfield 2 (2006) não me chamou a atenção na época. Apesar de mencionar essas questões pertinentes, e também ao fato que esse filme, de 2024, é uma adpatação das tirinhas Jim Davis, o longa de 2024 possuem muitos pontos positivos que farão o grande público se emocionar nas telonas.

Na trama, Garfield tem um reencontro inesperado com seu pai, que estava há muito tempo desaparecido – um gato de rua todo desengonçado que atrai o filho para um assalto de alto risco.

Acho que a base de você criar um filme pontual de Garfield é como você cria e torna o personagem principal carismático, e a animação em si possue bastante isso. A todo momento, os diálogos entre Garfield ( Chris Pratt/Raphael Rossatto) com o Otis, o cachorro é incrível. Um ponto interessante que mais me envolveu foi como a montagem Mark Keefer consegue compensar na metragem, criando um belo ritmo durante as  1h 41m de duração. É fenomenal como a história desse novo Garfield é mais familiar, até por quê conhecemos esses dilemas entre o pai abondonando o baby Garfiel, ainda na primeira cena, e é quando Garfield é adotado por John(Nicholas Hoult), e daí, nesse sentido o filme brilha demais ao se utilizar de muita alegria e diversão, tendo sim algumas referências de outras coisas, principalmente do seu próprio universo.

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Outro fator primordial dessa produção são os personagens coadjuvantes que, por incrível que possa parecer, também possuem uma forte presença no projeto. Otto, um boi que, em seu passado era uma estrela de uma fazenda que o filme traz como espaço principal do conflito central da história, é um personagem ótimo que é dublado por ninguém menos que Ving Rhames. A forma como o filme entrelaça esses pontos são fantásticos,e nós, como público central, somos abraçados pela carisma do personagem. Inclusive, em certos momentos, a produção usa de cenas hilárias com esse personagem. Já Vic( Samuel L. Jackson), pai de Garfield carece mais de desenvolvimento, onde a direção e o texto criam esses dilemas familiares, ainda que essas coisas se tornem, as vezes superficiais dentro daquela proposta.

A dupla Roland e Nolan ( respectivamente com vozes de Brett Goldstein e Gregg Berger) são personagem não tão engraçados, ainda que certas situações fazem eles serem o alívio cômico do projeto.

O humor e a comédia em -Garfield – Fora de Casa é recheado de piadas e situações engraçadas que vão divertir crianças e adultos. O humor é leve e descontraído, com referências à cultura pop e momentos que celebram a preguiça e o amor por comida do icônico gato. Sério, têm uma cena, no terceiro ato, que ele ( Garfield) fala sobre ele e Tom Cruise não usam dublês, isso foi surreal.

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Talvez você que esteje lendo esse texto, deva estar se perguntando se a produção oferece alguma mensagem ao público. Apesar de ser uma comédia leve, Garfield – Fora de Casa também explora temas como amizade, família e a importância de aceitar as diferenças, e dar segundas chances a aqueles que nos magoaram, no caso aqui, a relação entre Pai ( Vic) e Garfield ( filho).

Garfield – Fora de Casa é um filme divertido e familiar que agradará aos fãs do personagem. A animação é de boa qualidade e o humor é leve e descontraído. No entanto, o filme não é isento de falhas, e a história e o roteiro podem não agradar a todos. Eu particularmente me divertir, talvez por eu ser um grande fã desse personagem.

Avaliação: 4 de 5.

By João Vitor

Resenhista, escritor, roteirista amador e apaixonado por cinema. Produzo conteúdos sobre entretimento e cultura pop desde 2019, e gosto de ler, assistir filmes antigos e fazer vídeos sobre cinema e séries de tv.

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