Mundos viveram, mundos caíram, e o universo nunca mais será o mesmo.

Vistam seus ternos, senhoras e senhores, pois chegamos ao maior evento do Arrowverse: Crise nas Infinitas Terras. Preparem-se, pois temos muito a conversar.

Uma coisa que deve ser admirada na CW é, sem dúvidas, a coragem de adaptar o maior arco do Arrowverse com um orçamento tão limitado. Agora, vamos falar sobre o resultado.

Tenho que admitir: é muito nostálgico ver diferentes mundos e várias pessoas retornando aos seus personagens. É um fan service que, confesso, me entreteve bastante.

O início da Crise é muito bom, com essa dose de nostalgia e com os personagens favoritos reunidos em algo tão grandioso.

Mas o crossover tem altos e baixos, com momentos realmente bons e outros nem tanto. Destacam-se cenas como a batalha entre os dois Superman — Tyler Hoechlin e Brandon Routh —, o diálogo entre a Lois de Elizabeth Tulloch e o Superman de Brandon Routh e, claro, as mortes e o desfecho extremamente emocionante.

No fim, assim como Ultimato, Crise nas Infinitas Terras marca o encerramento de uma era. Mesmo que, diferente de sua contraparte da Marvel, não tenha a coragem de matar alguns personagens que morrem na HQ original, ainda assim, com um orçamento e uma escala menores, a série fez história com o que era possível.

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