Qualquer um que pergunte sobre esse filme de hoje se vale ou não a pena, a justificativa é muito difícil, e eu acho que pela primeira vez não consigo encontrar argumentos necessários para que lhe convença ou não o assistir. No ponto de vista mais da ação, Contra o Mundo(Boy Kills World,2024) possui um tipo de ação que usa o frenezir para contar a história que precise contar, sege por meio de uma câmera mais eletrizantes, ótimas cenas de porradaria, e a direção do cineasta Moritz Mohr, que embora não tenha nenhum trabalho expressivo, estamos aqui em um acerto moderado já que, os problemas do filme se dá ao roteiro que, tenha sim  seus atributos narrativos, e que consiga passar a sua mensagem, não consegue fazer isso a todo o momento.

O que mais chama nessa atenção é o uso dessa ação mais pé no chão fazendo ótimas coreografias de lutas que, embora o roteiro peque em algumas coisas ali e aqui, a direção consegue preencher muito essas falhas.

 Boy, interpretado com intensidade por Bill Skarsgård, é um protagonista complexo e motivado. Apesar de sua mudez e da dor que o aflige, ele demonstra força, inteligência e determinação em sua busca por vingança. A jornada de Boy o leva a questionar sua própria moralidade e os limites da violência, enquanto ele enfrenta inimigos implacáveis e toma decisões difíceis.

. Inclusive, a sua versão mais nova, interpretada pelo ator mirim Cameron Crovetti que já participou de muitos conhecidos e não tão conhecidos como Boa Noite Mamãe (2015 e 2022), a série The Boys( desde 2019-), o filme Perseguição as Bruxas(2020), é o ator também possua sim um talento nato, de fato.

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A forma com o cineastra Moritz Mohr cria cenas fantástica, com uma ação mais pé no chão, onde são reproduzidas inúmeras sequências de porradaria bastante de tirar o fôlego. A relação entre o garoto e o Xamã, inicialmente é algo que o roteiro brilha e a direção consegue transmitir, com muita veracidade. Como, ao decorrer dessa análise, as performances são ótimas, embora o filme até se destaca nessa questão em que existe questões políticas no qual, liderada por Hilda Van Der Koy ( Famke Janssen ), e ao resto disso são elementos dentro da trama que não são bem construídas. Existe também alguns problemas da parte de construção de alguns arcos que, embora goste de umas coisas ali e aqui, Brett Gelman, que faz um dos irmão de Hilda, até convence utilizando um lado mais cômico, mas perde muito dentro desse personagem que, a forma como produção a coloca aqui, é bastante inverossímil, as vezes acho que ele está ali, mas o seu personagem é muito fraquinho, a mesma forma em que o ator Sharlto Copley, Glen, não possua nada de, minimamente interessante no seu personagem.

Tudo o que os diálogos e aos personagens pediam, fica de uma maneira tão óbvia, tão mesquinha. Óbvia que essas coisas são elementos que, dentro dessa proposta, não fazem a diferença, e não atrapalham completamente o filme, de maneira que isso atrapalhe a experiência. Eu digo mais, se você ignorar esses problemas dos personagens, acho que é pura diversão.

O filme se destaca por sua estética brutal e estilizada, com sequências de ação coreografadas com maestria e um visual que remete a quadrinhos e videogames. A violência é gráfica e frequente, mas serve como um elemento crucial para retratar a brutalidade do mundo em que Boy vive e a fúria que o consome.

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Outra parte que envolve o público e que ficou bacana no filme é a interação de Boy com a fantasma de sua irmãnzinha, interpretada pela a atriz Quinn Copeland, que faz Mina, uma personagem enérgica, e sua performance nesse projeto é bastante ousada, e possui talvez alguns momentos reflexivos e super engraçadas. Mesmo que o roteiro use ela, e tendo alguns furinhos de roteiro, principalmente quando Boy entra na quadrinha lá daquele outros dois rapazes, ainda assim o filme ganha.  

Outro motivo que a produção se destaca é a montagem, editada aqui por Lucian Barnard, que utiliza um trabalho mais cheio de cortes, elementos visuais feitos de uma esquisitice Existe aqui um trabalho parecido com o editor(montador) do filme de Edgar Wright em Scott Pilgrim vs. the World(2010), principalmente pela uso de gráficos, cortes secos, algumas montagens de imagens para demonstrar uma coisa ali e aqui.

Enfim, Boy Kills World é um filme ousado, violento, brutal e usa de sua ação desenfreado e consegue transmitir a sua mensagem de uma maneira bastante ousada. É um filme de ação fenomenal, e poderia ser impecável se não fosse o final broxante.

Avaliação: 3 de 5.

By João Vitor

Resenhista, escritor, roteirista amador e apaixonado por cinema. Produzo conteúdos sobre entretimento e cultura pop desde 2019, e gosto de ler, assistir filmes antigos e fazer vídeos sobre cinema e séries de tv.

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