Mais clichê, mas com algumas surpresas

Chegamos à segunda parte da sexta temporada de Cobra Kai, que em muitos momentos é clichê, mas ainda consegue surpreender em alguns aspectos.

A série mantém sua base nos clichês já estabelecidos, mas continua divertida, principalmente pela dinâmica entre Xolo Maridueña e William Zabka.

Enquanto isso, personagens como Tory e Robby parecem estagnados, quase sempre em uma mesma nota. A falta de carisma dos atores, especialmente dentro do novo triângulo amoroso com o personagem de Kwon, interpretado por Brandon H. Lee, contribui para essa sensação.

Falando em novos personagens, é interessante ver a adição de diferentes escolas de karatê de todo o mundo. Embora algumas sejam estereotipadas, como a do Brasil, que mais lembra capoeira, é legal ver essa diversidade e a dinâmica entre os grupos.

Infelizmente, os vilões continuam a cair em clichês, especialmente Kreese, interpretado por Martin Kove, que se mostra um personagem unidimensional, como outros neste universo.

Apesar do estilo que lembra uma novela adolescente, Cobra Kai consegue trazer algumas novidades e supera a temporada anterior, principalmente no desfecho desses cinco novos episódios, que realmente me surpreendeu.

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