O Começo de Tudo

Hoje é o Batman Day! Em homenagem a este dia especial, vamos relembrar um clássico: o Batman de 1989. Mas será que o filme continua tão bom quanto era na época de seu lançamento? Vamos descobrir.

Sinopse: Após testemunhar o assassinato brutal de seus pais quando criança, o milionário e filantropo Bruce Wayne decide combater o crime em Gotham City como o misterioso herói conhecido como Batman, espalhando medo entre os vilões. Mas quando um criminoso insano e deformado, que se autointitula Coringa, começa a dominar o submundo de Gotham, Batman precisa enfrentar seu inimigo mais perverso para proteger sua identidade e a mulher que ama, a repórter Vicki Vale.

Uma coisa que Tim Burton sabe fazer muito bem é criar mundos. A Gotham de Burton é incrível; ele praticamente definiu como a cidade deveria ser retratada no cinema: sombria, decadente e nada acolhedora, um lugar onde ninguém gostaria de viver.

Michael Keaton é simplesmente sensacional como Batman. Embora seja um Batman bem diferente do que estamos acostumados a ver hoje, Keaton entrega perfeitamente a essência de um playboy mimado com sérios problemas internos, tornando seu Bruce Wayne cativante e único.

Do outro lado, temos Jack Nicholson como o Coringa. Assim como o Batman, este Coringa não segue fielmente os quadrinhos, mas a interpretação única e genial de Nicholson cria um personagem original, impactante e inesquecível.

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O restante do elenco conta com nomes como Kim Basinger e Billy Dee Williams, que cumprem seus papéis, mas sem grande destaque. No entanto, quem realmente se sobressai é Michael Gough, que interpreta Alfred. Ele traz um Alfred acolhedor, que genuinamente se importa com Bruce Wayne, adicionando uma camada emocional importante ao filme.

Este filme pode ser visto de forma controversa hoje em dia, especialmente por apresentar um Batman que claramente mata, o que o torna, em alguns momentos, quase um sociopata. Além disso, o traje do Batman é notoriamente problemático, especialmente nas cenas em que ele precisa se virar, criando momentos que podem tirar o espectador da imersão.

Apesar desses problemas, Burton consegue desenvolver um Batman único, com uma cinematografia fantástica, momentos épicos e uma trilha sonora contagiante composta por Danny Elfman. Ao contrário de algumas produções que dependem de apenas um grande momento para serem lembradas, Batman de 1989 permanece um clássico atemporal, mesmo com suas peculiaridades.

Nota: 7/10

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