Ela era uma boa mãe!
Chegamos aos dois últimos episódios de Agatha Desde Sempre e ao desfecho dessa trajetória. Mas será que o final é bom e satisfatório? Vamos descobrir.
O episódio 08 é o verdadeiro clímax da série, onde a dinâmica entre Agatha, Billy e Jen — interpretados por Kathryn Hahn, Joe Locke e Sasheer Zamata, respectivamente — ganha destaque. A interação desse trio funciona bem e fica ainda mais intrigante com a presença de Rio Vidal, também conhecida como a Morte, que traz um toque sombrio ao enredo.
No entanto, os efeitos visuais e os figurinos são pontos questionáveis. Mesmo com um orçamento de 50 milhões, o visual, especialmente nas transições entre o mundo real e o reino dos mortos, fica aquém do esperado. Os figurinos, em alguns momentos, soam bregas e inadequados, destoando do potencial da produção.
Kathryn Hahn, porém, é o verdadeiro destaque, entregando uma Agatha multifacetada, mostrando um lado da personagem que não havíamos visto antes. A relação de Agatha com a Morte e com Nicholas, interpretado por Abel Lysenko nos flashbacks, traz uma carga emocional que é cativante, triste e intensa. Agatha mostra seu lado mais humano, especialmente em seu papel de mãe, em momentos que deixam claro o conflito entre seu afeto e sua natureza ambígua.
O episódio 09, infelizmente, acaba servindo como um grande filler, mais focado em abrir portas para uma futura continuação do que em fechar a história de forma conclusiva. Isso deixa a impressão de que a minissérie, ao final, se transforma em uma série incompleta.
Conclusão: Agatha Desde Sempre encerra sua primeira temporada de forma agridoce, com um último episódio que prepara o terreno para o futuro, mas não entrega um fechamento satisfatório para a narrativa apresentada.