Jonathan Majors vai a julgamento em agosto por acusações de violência doméstica. O ator apareceu pessoalmente em um tribunal de Manhattan na manhã de terça-feira pela primeira vez no caso de agressão em andamento. No breve processo, um juiz marcou a data de seu julgamento para começar em 3 de agosto.
Os majors entraram no tribunal às 9h15 usando óculos escuros e um terno marrom escuro. Sua namorada Meagan Good também estava presente. Majors tirou os óculos antes de se aproximar do banco para uma conferência de status, que durou cerca de três minutos.
Majors foi preso em 25 de março em Manhattan sob alegações de violência doméstica e mais tarde foi acusado de vários relatos de agressão e assédio agravado. No centro das acusações está uma disputa com uma mulher de 30 anos, que disse aos policiais que foi agredida e foi levada ao hospital com “ferimentos leves na cabeça e no pescoço”.
Sua advogada de defesa criminal, Priya Chaudhry, emitiu um comunicado após a aparição no tribunal na terça-feira dizendo que sua equipe entregou provas ao promotor distrital “provando o ataque de Grace Jabbari a Jonathan Majors e não o contrário”.
“Solicitamos fortemente que o promotor distrital rejeite todas as acusações contra o Sr. Majors imediatamente e inicie um processo contra a Sra. Jabbari, responsabilizando-a por seus crimes”, escreveu Chaudhry. “Embora estejamos esperançosos de que o promotor esteja revisando esses materiais de boa fé e faça a coisa certa em breve, para acelerar nosso caso, solicitamos uma data de julgamento o mais rápido possível.”
Em abril, a suposta vítima recebeu uma medida protetiva temporária, o que significa que as duas partes não devem ter nenhum contato direto ou de terceiros. A juíza Rachel S. Pauley reiterou na terça-feira que a ordem de “fique longe” permanece em vigor até o início do julgamento.
Majors deve voltar ao tribunal em 3 de agosto. Se ele não comparecer, um mandado de prisão pode ser emitido em até 48 horas, lembrou o juiz. “Eu obviamente não quero que isso aconteça, então fique em contato com seu advogado”, disse ela a Majors, que respondeu: “alto e bom som”.
A equipe jurídica de Majors negou qualquer irregularidade e divulgou mensagens de texto e vídeos que visam provar a inocência do ator. Em uma troca de mensagens, que não foi verificada de forma independente, a mulher escreveu a Majors: “Eu disse a eles que a culpa era minha por tentar pegar seu telefone” e ressaltou que disse à polícia que “isso não foi um ataque”.
Após uma audiência em 9 de maio, na qual Majors apareceu via Zoom, Chaudhry se referiu ao caso como uma “caça às bruxas” e afirmou que o processo está “saturado de viés explícito e implícito”. Ela também alega que o tratamento de Majors, a quem descreveu como um “homem negro pesando 200 quilos”, destaca o “viés racial que permeia o sistema de justiça criminal”.
Na esteira das acusações, Majors foi dispensado por sua equipe de relações públicas na Lede Company, bem como por sua gerência, a Entertainment 360. A WME ainda representa Majors.
A estrela do ator de 33 anos em Hollywood estava em ascensão antes da prisão. Indicado ao Emmy por “Lovecraft Country”, da HBO, Majors foi posicionado para ter um papel importante no Universo Cinematográfico Marvel como o vilão Kang, o Conquistador.
Como parte das consequências, ele foi retirado de projetos como o longa-metragem “The Man in My Basement”, bem como campanhas publicitárias com o Exército dos EUA e o time da Major League Baseball, o Texas Rangers.
Matéria original em – Jonathan Majors Tribunal tem data marcada para julgamento em agosto – Variety
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