Round 6 vai ao que interessa, sendo uma temporada bastante sóbria sem muitas barrigas de enrolação. Os episódios são dinâmicos, com doses frenéticas, o que adequa perfeitamente ao formato de maratona. Quando terminamos um episódio, queremos mais, o enredo desde o começo já promove plots e tensão alta.
Nesta temporada, há mais personagens, e eles conseguiram mostrar o conflito interno da maioria, bem como o mar de azar que é a vida pessoal deles fora do jogo. Dado o histórico de Round 6 a gente teme por eles o tempo todo. Muitos deles se mostram ótimos alívios cômicos, enquanto os vilões ficam na caricatura, mas não é algo negativo já que é bem aplicado, e senti um ódio fora do comum.
Na primeira vez, os jogos tinham que soar muito pesados para que sentisse o impacto. Agora que já conhecemos, eles conseguem levar para um lado cômico que foi inusitado. Existem novos jogos para evitar a repetição excessiva, uma delas, um mini spoiler, se chama “Socializar”, é a que mais divide os participantes. Gosto da ironia presente na série, que demostra os aspectos da natureza humana, como a complexidade e a facilidade de corrompermos.
Não considero que a temporada teve um final, ela foi interrompida. Encerram com um gancho ineficiente olhando para um lado de narrativa, porque nada que plantaram eles colheram. Ficaram segurando certos personagens para tal parte chave, mas esses momentos vão ficar para próxima. No geral gostei, existiu o cuidado de não torná-la maçante. Ainda senti que faltou explorar os detalhes e aspectos dos jogos que não conhecemos.
NOTA: 8/10