“E os diálogos pioram a cada dia”

Chegamos à oitava e penúltima temporada de The Flash, que também marca o último grande crossover do Arrowverse. Mas será que a temporada realmente entrega algum bom momento além desse evento especial? Vamos descobrir.

Uma escolha interessante nesta temporada foi começar diretamente com o crossover, um flashpoint reverso, que ocorre logo no início em vez de ser inserido durante a temporada. Isso cria um tom mais cru e intenso, permitindo que o público sinta as perdas ao lado de Barry. Grant Gustin mostra que compreende plenamente o seu personagem, e sua atuação reforça a conexão que construiu com Barry Allen ao longo dos anos.

Porém, logo após o crossover, a qualidade da série cai drasticamente. A pandemia afetou visivelmente as últimas temporadas, com soluções narrativas que parecem preguiçosas e apressadas. Em certos episódios, a série parece até esquecer seu protagonista, colocando Barry em segundo plano e dando tempo de tela a personagens pouco interessantes, que acabam diluindo o foco e o impacto que a série tinha.

Os vilões seguem o formato “vilão da semana”, mas nenhum se destaca ou é memorável, deixando a trama sem um antagonista marcante para elevar a história. Embora o Flash Reverso, presente no crossover, seja um dos poucos vilões que realmente consegue criar impacto, o restante é simplesmente esquecível e reforça a sensação de estagnação na série.

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No final, The Flash parece estar preso a uma fórmula desgastada, cada vez mais distante de sua fase áurea. A série está em declínio, deixando uma sensação de tristeza e cansaço em quem acompanha, tornando cada novo episódio menos envolvente.

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