Será que o remake conseguiu superar o original?
Já respondendo essa pergunta logo de cara, o remake se saiu melhor do que o original, pelo menos, pra mim. Entendo que ele perde no fator novidade, visto que ele repete muitas passagens e não tem a mesma ousadia que o outro tinha. É um filme mais convencional e que não tem tanto do terror psicológico e das sugestões de interpretações que o longa dinamarquês trazia. Mas pra mim, ele compensou no final (que sim, reconheço que é básico, mas era o que eu esperava ver no original, então me senti recompensado) e na abordagem da família, que mostra suas imperfeições e sabem se impor quando é preciso (principalmente a mãe, que se mostrou a melhor personagem).
A atuação do James McAvoy também é um grande destaque, desde o início ele já entrega uma dubiedade muito presente, fora que ele sabe ser ameaçador como ninguém. A direção tem momentos inspirados e sabe construir tensão quando é preciso (principalmente pra quem assiste esse filme como uma novidade). Mas eu acho que poderiam ter tirado algumas conveniências e desculpas toscas de roteiro, que o outro filme já tinha e já me irritavam.
P.S: Eu amo a música “Eternal Flame” das The Bangles e ouvir ela aqui nesse filme me trouxe uma certa alegria.
Olá, me chamo Luiz Felipe. Sou estudante de produção audiovisual e sempre acompanhei a sétima arte desde muito novo. Estarei usando esse espaço para compartilhar minhas opiniões sobre os filmes que assisti.