A 48ª Mostra Internacional de Cinema ocorre em São Paulo, de 17 a 30 de outubro. O evento apresentará aproximadamente 417 filmes de 82 nações em 29 salas de cinema, com exibições pagas, gratuitas e ao ar livre. Pela primeira vez o evento apresenta a Mostrinha, uma seleção de filmes especialmente concebidos para o público infantil. Os bilhetes individuais para essas sessões custarão R$ 20.
“Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, que conquistou a Palma de Ouro em Cannes, “Anora”, de Sean Baker, “O Brutalista”, de Brady Corbet, “Maria Callas”, de Pablo Larraín, “Saturday Night”, de Jason Reitman, e “Phantosmia”, de Lav Diaz, são alguns dos destaques.
Durante esta semana, nas cabines, tivemos a chance de assistir a dois filmes visualmente magníficos e simbólicos em suas temáticas. “Hanami”, uma história com criança cheia de sensibilidade. Em uma distante ilha vulcânica de onde todos querem partir, Nana aprende a ficar. Sua mãe, Nia, que sofre de uma doença misteriosa, foi embora depois que a menina nasceu. Acometida por uma febre alta, Nana é enviada ao pé do vulcão para ser curada. Lá, encontra um mundo que mistura sonho e realidade. Anos depois, quando Nana já é uma adolescente, Nia retorna.
O segundo filme foi “O Pior Homem de Londres”. Na Londres da época vitoriana, por entre a comunidade artística e a conspiração política, movimenta-se um homem de espírito aventureiro e grande argúcia: Charles Augustus Howell, the Portugee, nascido no Porto de mãe portuguesa e pai inglês, agente de grandes artistas e negociador de arte, agente secreto e mestre na chantagem. Arthur Conan Doyle fê-lo personagem das histórias do detective Sherlock Holmes e apelidou-o de o pior homem de Londres.
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