Uma nova visão sobre O Bebê de Rosemary

Chegou ao Paramount+ Apartamento 7A, uma nova versão que serve como prelúdio do clássico O Bebê de Rosemary, dirigido por Roman Polanski. Mas será que essa releitura é boa ou apenas mais um terror clichê? Vamos descobrir.

Sinopse: Uma jovem dançarina sofre uma lesão terrível e se vê atraída por forças obscuras após um casal mais velho, peculiar e bem relacionado, lhe prometer uma chance de fama.

Uma das qualidades deste filme é a maneira como ele constrói o arco inicial de sua protagonista. Diferente do original, Apartamento 7A foca mais no desenvolvimento pessoal da personagem antes de mergulhar no terror propriamente dito. Isso ajuda a criar uma conexão mais profunda com a protagonista.

Julie Garmer entrega uma excelente performance como Terry Giofino, uma personagem repleta de dúvidas, questionamentos e indecisões. Sua luta interna, especialmente após o trauma de perder a capacidade de dançar, é bem trabalhada, e o impacto dos eventos ao seu redor se reflete em sua transformação ao longo do filme.

No entanto, Apartamento 7A não consegue atingir o mesmo clima de tensão ou impacto que O Bebê de Rosemary. Talvez isso se deva ao fato de o clássico de Polanski ter sido tão frequentemente imitado ao longo dos anos que essa releitura perde o elemento de surpresa e originalidade que fez o filme de 1968 ser tão marcante.

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No geral, Apartamento 7A traz um novo olhar para o universo do filme original, com um bom desenvolvimento de personagem, mas não atinge o mesmo nível de tensão e impacto que fez O Bebê de Rosemary se destacar.

Nota: 5/10

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