Tudo se resolveria em uma conversa

Chegamos à quinta temporada de Supergirl, que lida com as consequências da temporada anterior, especialmente no relacionamento entre Kara e Lena. Mas será que essa trama foi bem explorada? Vamos descobrir.

A temporada inteira parece uma típica série adolescente da CW, mas com a diferença de que são duas mulheres adultas brigando por algo que poderia ser facilmente resolvido com uma simples conversa. A briga entre Kara e Lena, que deveria ser um dos pontos altos da trama, acaba sendo forçada e absurda.

Se você acha que o relacionamento Karamel era tóxico, e ao mesmo tempo defende Supercorp, talvez seja o momento de rever seus conceitos. Tudo o que Lena Luthor faz nesta temporada beira o ridículo, com suas ações tão exageradas que parece que a CW tentou transformá-la numa versão feminina de Lex Luthor. Pelo menos, Katie McGrath se esforça para fazer o melhor possível com o material que tem.

É impressionante como todos os personagens parecem ficar mais “burros” a cada episódio, especialmente após a Crise nas Infinitas Terras. Brainy, ao assumir o comando do D.E.O., é um dos exemplos mais frustrantes dessa perda de coerência e desenvolvimento.

No fim, essa quinta temporada representa um dos piores momentos do Arrowverse, com um roteiro que parece uma fanfic mal escrita ou, pior ainda, gerado por uma IA sem alma. Com diálogos clichês e conflitos mal construídos, a temporada faz qualquer fã questionar o rumo da série e até mesmo a vontade de continuar assistindo.

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Nota: 3/10

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