Se você está procurando um filme que misture contos de fadas, drama histórico e uma boa dose de “que diabos está acontecendo aqui?”, “O Labirinto do Fauno” é a escolha perfeita. Essa obra-prima do diretor Guillermo del Toro é um daqueles filmes que te pegam pelo pé e te arrastam para um mundo onde realidade e fantasia se misturam de um jeito sombrio e fascinante.

A história se passa na Espanha franquista dos anos 40, mas não se preocupe, você não vai precisar de um livro de história para entender. É mais sobre uma garota chamada Ofelia, que está tentando sobreviver num cenário de guerra civil. E olha, a vida dela não está nada fácil: uma mãe doente, um padrasto malvado (Capitão Vidal, um vilão que dá arrepios) e uma necessidade urgente de escapismo. É aí que entra o lado mágico do filme, com criaturas bizarras e um fauno que parece saído de um pesadelo de infância.

O legal do filme é como ele faz essa mistura de mundos. Num momento, você está lidando com a dureza da guerra e, no outro, está se perguntando se aquele sapo gigante e nojento que acabou de aparecer é um amigo ou um inimigo. Del Toro tem um talento especial para criar criaturas que são ao mesmo tempo maravilhosas e assustadoras. Sério, aquele Homem Pálido com olhos nas mãos vai te assombrar por um tempo.

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A fotografia é uma aula de como usar a paleta de cores para definir o tom de uma história. A realidade é retratada em tons frios e sombrios, enquanto o mundo mágico tem um brilho dourado e misterioso. É quase como se o filme estivesse te dizendo: “Olha, às vezes, a vida real pode ser uma droga, mas a fantasia tem seu preço também.”

No final das contas, “O Labirinto do Fauno” é uma experiência cinematográfica única. É um filme que te faz pensar, te dá uns bons sustos e, acima de tudo, te faz sentir. Se você gosta de histórias que desafiam sua percepção da realidade e te deixam com mais perguntas do que respostas, esse filme é uma viagem que vale a pena. Mas vá preparado, porque esse labirinto emocional não é para os fracos!

By Natanael Oliveira

Gladiador por natureza e letrado por dedicação. Um legítimo bon-vivant. Apaixonado pela vida em duas rodas, amante da sétima arte e um grande apreciador de todas as outras expressões artísticas.

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